We’ve updated our Terms of Use to reflect our new entity name and address. You can review the changes here.
We’ve updated our Terms of Use. You can review the changes here.

Ecos do Atl​â​ntico

by HERETICAE

supported by
Antifascist Black Metal Network
Antifascist Black Metal Network thumbnail
Antifascist Black Metal Network "A heavy as fuck and downtuned death metal tone drives the band's music, but very prominent are the guitar leads which offer a dark melodicism which is more reminiscent of the black metal influence." Full review here: shorturl.at/fhlY8
YomaBarr
YomaBarr thumbnail
YomaBarr Recommended by Jaketeme of Pessimista, can't go wrong. And it doesn't.
I won't even try to pigeonhole them into a genre, I don't think they'd be happy with that anyway - just fans of extreme metal beware, before your eyes a new innovative and inventive band is born. Keeping a close eye on them is highly recommended.
Will have to translate the lyrics too. Looks like they're important.
/
  • T-Shirt/Shirt + Digital Album

    With the illustration of Tupac Amaru's execution.

    Includes unlimited streaming of Ecos do Atlântico via the free Bandcamp app, plus high-quality download in MP3, FLAC and more.
    ships out within 5 days
    edition of 13 
    Purchasable with gift card

      $20 USD or more 

     

  • Compact Disc (CD) + Digital Album

    3-pannel digipack CD with artwork by Danilo Augusto. Comes with an internal bookletter with band photos and song lyrics. Limited in 500 copies worldwide.

    Includes exclusive handnumbered stickers.

    Includes unlimited streaming of Ecos do Atlântico via the free Bandcamp app, plus high-quality download in MP3, FLAC and more.
    ships out within 7 days
    Purchasable with gift card

      $10 USD or more 

     

  • Streaming + Download

    Includes unlimited streaming via the free Bandcamp app, plus high-quality download in MP3, FLAC and more.
    Purchasable with gift card

      $3 USD  or more

     

1.
1492 01:57
As barbaridades e as iníquas crueldades perpetradas pelas assim chamadas raças cristãs, em todas as regiões do mundo e em todos os povos que conseguiram subjugar, não encontram paralelo em nenhuma era da história universal e em nenhuma raça, por mais selvagem e inculta, por mais desapiedada e inescrupulosa que fosse.
2.
Ondas Negras 04:16
O profundo abismo que viste E que verás O medo que sentes, o frio que lhe consomes Não faz justiça, mal traz à memória Vidas esquecidas, o filho natimorto Chacinada a esperança da liberdade Condição abrupta, reação imediata Medo – a tua essência Caos! – nos guiará! Perante a existência do teu pavor Transcendendo entre o tudo e o nada Raízes sob a terra, consciência sob a luta Trevas! E luz! Para reinar Todo o universo em um, a fúria e a paz Inexorável natureza do livre espírito Se lembra, se sente, se rebela e reivindica Tudo do caos vem, e retornará Tudo morre – e cria vida Ondas negras de um mar de memórias Arrebatam-se às ruínas Imperam sob o caos e a sua vontade
3.
Antipatria 06:53
Irás viver sob a mais intensa prisão do ser, de corpo e mente? Ou quebrará todas as correntes da escravidão da nação? Quebre os heróis sobre os templos espoliados da Mãe Terra O que rege a conquista O que impede a resistência O que está por trás da glória Medo! O que brada a justiça O que dita a penitência O que une a escória Medo! E quem ditará o testemunho desta era? Quem se lembrará do corpo escuro sob a terra? Monumental! Erguido corpo a corpo, selado em sangue – glorificado Banhado a ouro! Manchado pelo incerto, largado ao pó –crucificado Qual o valor da natureza entalhada em um gigante Que nega a si mesma [refrão] A glória do passado é construída no presente O medo do futuro é o que dita a memória Nação de Deus, nascida do pecado Pátria! Povo de Cristo, forjado do espólio Pátria! Passado apagado, futuro inconstante Pátria Verás que o teu renegado jamais fugirá à luta Antipátria! [refrão] ... do Incompreendido! Meus heróis não receberam a santa Graça do divino Pois morreram lutando contra os agraciados
4.
O quão tolo és tu? Rebanho de Salomão Por negar tua natureza Ao temor de tua queda Tu negas a existência Da tua consciência Verme maldito! Corrói a terra e teu ventre E quem és tu? Pergunto a ti Que me ordena ajoelhar Tu és humano sob as estrelas Eis a verdade que tu semeias A ferro e fogo tu vieste Do infinito azul profundo Bradando sobre um Deus A quem pareço ser impuro Sob estandartes de justiça Traz consigo o fim dos tempos Invasor, malfeitor Que vomita tua glória Ao ferro e fogo resistimos Pela Lua, pelo Sol Que as estrelas testemunhem Com mil olhos e mais um Ao teu rei de outras terras Ao teu deus de outros céus Como posso ajoelhar? Se o solo agora queima Dos filhos e filhas norte À terra de Maha Kali Dos errantes do oriente Aos senhores dos antigos mares Disseminaste tua doença Visões, morais e crenças Arquitetando a ilusão Enjaulando do espírito Sobre a distante perfeita terra Iluminado novo mundo Jeová! Qadosh! Tu és a praga do sol nascente Resistiremos!
5.
Se erguerá aqui, como as cinzas da Amazônia desafiaram a luz do Sol Um furor jamais domado que guiará os exilados à luta! Chegará a hora da lamúria de teu reinado –o gozo de nosso tempo Como um dia Roma caíra, assim todo império cairá Pelo caminho das lágrimas que segue O fogo nos guiará A era da agonia, das vidas indignas Aqui apodrecerá Agrilhoada sentinela da liberdade Eis a herança encravada em nossa alma Pela a cruz e pela a águia Filhos desta terra que jamais se curvaram, filhas concebidas na luta Junto a vós nos reunimos, pois de vós nos afloramos Mil vidas como uma Lado a lado marcharemos do Atlântico aos Andes Nos desertos, vales e selvas Eis a sina e o regozijo do bestial ímpeto da vida [refrão] A história não se esquecerá Sequer perdoará Os que aqui fincaram a cruz O quanto nossos bosques hão de queimar sob a cruz e a águia?
6.
Por cinco séculos caminhei nas sombras Sob esvairada lembrança do que jaz em outrora Como a branda luz da Lua Sou o nada, sou o tudo Ao santo espírito eu não me curvo À lei da cruz eu não me quebro Sou o filho do universo Sou o Sol, a terra e o mar Decomponho-me da noite para o dia Sou mil vidas sob a luz daa Lua que brilha Emergirei do fundo de minh’alma Dividirei o reino santo Oh, grandioso, profundo abismo Todo-poderoso, venha vós comigo És o tudo e o nada Que vencerá! Não servirá! Mãe, sob os meus pés eu sinto a ti Vejo o infinito em parte de meu ser Sou o caos, fruto da ordem Sobre os céus, abaixo da terra Decomponho-me do dia para a noite Sou mil Luas sobre o breu da vida que apaga Eu emergi do caos existência Eu findei a santidade da vida Oh, grandioso, profundo abismo Todo-poderoso, venha vós comigo És o tudo e o nada Que vencerá! Não servirá!
7.
Entre estrelas e constelações Somos luz e escuridão
8.
Tupamara 07:29
A história da América Latina é uma história escrita com sangue Sob a devota fé da cruz Sob a ferrenha lei da espada Ergueram-se aqueles das profundas raízes De um mundo que unia consciência E universo em apenas um Pois toda noite alcança o dia Levantaram os punhos da liberdade! Com o rebentar de mil grilhões! Se não há paz, que haja guerra... ... à injustiça! ... à servidão! E não se esquecerá daqueles que aqui viviam Quarenta mil foram o suficiente Para marchar aos portões de Cuzco E desafiar a praga ibérica Lembra-vos aqui do sangue antigo Que derramai por sobre o solo As veias que se abrem da América Latina Olhai agora, filho de Deus Contemple a fome e a miséria Em uma terra que não a tua, em um povo que não o teu A injustiça A servidão Que não se cessará pr’aqueles que aqui caíram Amaru! Espelho dos tempos! Estendem-se ainda hoje as sombras de teus lamentos Tão árdua luta quanto os Andes Frio encontrou na traição E em seu sonhos de liberdade Se eternizara a rebelião... ...Tupamara
9.
Todos os gritos sobre esta terra Sufocados Toda a justiça deste mundo Desilusão Hereditário desespero Perpetuado Filhos da terra saqueada Desalmados, sem luz Rogo à grandeza ancestral Não esquecida Contemplo harmonia no caos Jamais vista Em meio ao silêncio ensurdecedor Inquietante Ouço nos ecos do Atlântico A memória libertará! Libertará!

about

[pt-br]
'Ecos do Atlântico' é nosso primeiro álbum. Contém 9 faixas e uma proposta: a luta anticolonialista pela união e emancipação dos povos da América Latina, assim como pela memória dos ancestrais e pela preservação de nossa Mãe Terra.

Neste trabalho buscamos nos desprender de todas as delimitações de gênero musical, procurando explorar ao máximo a totalidade de nossos influências. Isso se concretizou em nove faixas distintas, com características únicas e, ainda assim, fazendo sentido umas com as outras, abarcando o todo da obra. As letras, por sua vez, percorrem do mais direto e odioso grito de guerra à mais subjetiva e introspectiva reflexão do "eu" e o universo. Todas as letras são escritas em português.

Foi gravado ao longo de 2019 e finalizado no início de 2020, de maneira totalmente independente - no melhor estilo "faça você mesmo" -, com participação ativa de toda a banda no processo.

Por fim, este é o fruto de uma longa e árdua jornada de amadurecimento não apenas musical, enquanto banda, mas também - e talvez principalmente - pessoal, enquanto indivíduos conscientes de seu papel na História.


[eng]
'Ecos do Atlântico' is our first album. It contains 9 tracks and one proposal: the anticolonialist fight for the union and emancipation of all people of LAtin America, and for the memory of ancestors and for the preservation of our Mother Earth.

In this work we aimed to liberate ourselves from all delimitations of music genre, searching to explore at the maximum the totality of our influences. This concretized in nine distinct tracks, with unique caractheristics and, even so, making sense one with another, embracing the work in its entirety. The lyrics goes from the most direct and hatred scream of war to the most subjective and introspective reflection of the "I" and the universe. All lyrics are written in brazilian portuguese.

It was recorded throughout 2019 and finilized at begining of 2020, by all-independent ways - DIY style -, with active participation of all the band in the progress.

Finally, this is the result of a long and harsh journey of maturation not only musical, as a band, but also - and maybe principaly - personal, as indivuduals aware of our role in History.

credits

released April 7, 2020

Cleverson W. França | Guitarra solo // Lead guitar
Cristiano Obuti | Baixo // Bass
Dalton Santana | Guitarra base, vocais // Rhythm guitars, vocals
Francisco Vitor | Bateria // Drums

Produção // Production | Cleverson W. França, Cristiano Obuti & Dalton Santana.
Mix & master | Cleverson W. França.

Arte da capa // Artwork | Danilo Augusto & Letícia Pettinari;
Título manuscrito // Lettering title | Kaedmon Sellberg;
Arte final // Final art | Rodrigo Freitas & Dalton Santana.

license

all rights reserved

tags

about

HERETICAE Londrina, Brazil

Metal
Negro
Anticolonialista.

Norte do Paraná,
Brasil,
América Latina,


Terra indígena.

contact / help

Contact HERETICAE

Streaming and
Download help

Redeem code

Report this album or account

If you like HERETICAE, you may also like: